Revolução Liberal do Porto

 

Entre os anos de 1807 e 1814, Portugal permaneceu sob o domínio dos franceses. Nesse período os grandes comerciantes locais tiveram inúmeros prejuízos, não só porque a economia do país foi submetida aos interesses da França, mas também porque eles deixaram de lucrar com o Brasil, que passou a comercializar diretamente com a Inglaterra e outros países graças a abertura dos portos.

Em 1814, as tropas francesas foram expulsas de Portugal, que assim recuperou sua autonomia. Os comerciantes portuguses queriam que tudo"voltasse ao normal" rapidamente e que o monopólio sobre o Brasil fosse restabelecido.

Os grandes comerciantes da cidade do Porto organizaram uma rebelião em  1820. Que ficou conhecida como Revolução Liberal do Porto. Os revolucionários assumiram o poder e convocaram eleições para a formação das Cortes Constituintes, com o objetivo de elaborar uma Constituição de inspiração iluminista que limitassse o poder do rei.

Rumo à Independência

 

Os defensores da indepêndencia brasileira reuniram-se no chamado Partido Brasileiro, opondo-se aos que apoiavam a continuidade da união com Portugal, agrupados no Partido Portugues.

Faziam parte do patido Brasileiro personalidades como Cipriano Barata, José Bonifácio e Gonçalves Ledo. No dia 9 de janeiro de 1822, quando recebeu a lista de assinaturas que solicitava sua permanência, D. Pedro, futuro Imperados do Brasil, anunciou ao povo que não obdeceria mais ás ordens das Cortes portuguesas e permaneceria no Brasil. Este fato ficou conhecido em nossa história como o"Dia do Fico".

Aconselhado por José Bonifácio, D Pedro decretou que nenhuma ordem das Cortes de Lisboa deveria ser cumprida sem sua autorização. Empolgados, os membros da elite colonial brasileira declararam-no "Defensor Perpétuo do Brasil". A partir de então, os conflitos com Portugal foram se agravando.

 Fonte: Apostila Anglo 8° ano

                                                As margens do rio Ipiranga, aonde D. Pedro I anunciou: "Independência ou Morte"